segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Noite estrelada.


Eu achava que não era real até ver teus olhos por aquela câmera, se mexendo, e me mostrando sua voz, eu desacreditei diversas vezes em você, foi como passar meses e meses de castigo, acreditando e sofrendo. Nunca havia me sentido tão só, a própria fé me destruía, lábios de ouro em pó. No momento de sofrimento eu só queria conversar com você, no momento de dor só suas palavras que nem eram sobre o tal assunto me fazia bem, meu caro, uma estrela só não é uma constelação mas pode ser o caminho para atrair as outras pelo sucesso que a paz faz, não é motivo de inveja mas a tua luz é nítida, como você eu nunca vi. Eu com minha mania de sofrer, nata de meus regentes, não é necessário fugir do assunto com você até mesmo por que você não costuma fugir de nada.
Era uma noite estrelada, a lua jazia seu brilho por toda localização, é perto,é próximo, tem vida por si só e não há duvidas desta formosa existência, mais uma vez eu duvidará de sua presença real por diversos motivos e até que eu resolvi lhe ligar pra saber se realmente iria vir, falsário! Não era possível, não deveria ter ficado, não deveria ter acreditado novamente, até que... O telefone tocou, atendi depois de três ou quatro toques: - Alô? - Alô! Quem é? - Como assim quem é Srt.? Estou chegando, então me espere na porta, está bem? - Ó querido, quanto tempo? - Bom, agora... Deixe-me ver, cinco minutos no máximo. Minha pressão até caiu de surpresa que fiquei, fui ao banheiro, me preparei e desci a escadaria, conversamos um pouco e adivinha um abraço apertado, coração à parte e peito contra peito, um beijo, dois beijos, ou até meus pés flutuariam toda eternidade se permanecesse ali, colo à colo, sonhos à sonhos. Por que esta amanhecendo? Peço ao contrario ver o sol se pôr. Corre à lua por que longe vai? Eu trocaria a eternidade por essa noite, seus lábios, beija-los mas não vá, pura semente do futuro amor.

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