segunda-feira, 29 de setembro de 2014

sem título, essas palavras não merecem.


Cada luar é uma sensação diferente, diga-se de passagem que eu poderia ser diferente. Enquanto muda as estações eu vou sobrevivendo, são paixões, mortes, sorrisos... Pra onde vão as lembranças e as almas encantadas que encontramos pelo caminho, pra onde vamos ? Será que estou me precipitando em dizer que estamos em fase de estudos? Um estudo não do que pensamos saber, ou que achamos aprender, estamos estudando a vida na prática, estamos estudando as almas, e as coisas a nossa volta, a razão das perdas e de como conquistar, estamos aqui pra amar, pra viver, e pra ser aquilo que deveríamos ser. A Luz.

Uma estrala de brilho raro, um disparo pra um coração... Você pode até pensar que este é mais um conto de amor, mas na verdade é tristeza, por minha vez estou aqui pra contar uma grande sensação que eu tive à cerca de três anos. Era luz, era vida. Nunca tive com quem desabafar, ser eu mesma até que por força do destino conheci tal pessoa, um rapaz bonito, dez anos mais velho por quem me apaixonei, sim... Perdidamente, tanto por que escondido tem sabor de chocolate com pimenta, ah... era sonho, era paixão... A vontade só crescia, era um relacionamento avulso e era a melhor sensação de se ter, eu não quero mentir, usar de espinhos que só causam dor, não há mais inferno, por que quem constrói o inferno somos nós. Os beijos contornavam meu corpo, e o destino fugia do azar, o que eu queria era cuidar. Mas eu sumi, depois de tanta caminhada, de tanto carinho, e de tantos jardins.

continua

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