sábado, 15 de outubro de 2011

Nossos únicos dias - O que nos resta.

Nada constitui essa face territorial...
A faca já não corta de tão usada, para arrancar esses crânios jogados no chão, os poderosos procuram por rastros de nós os condenados, condenados por si só, por mais um dia de prazer para esses donos de merdas que ficam tomando vinho tinto e comendo queijo fresco, enquanto procuramos aonde esconder nossos filhos, e pais... Mais um lugar surgiu para nós se amarmos, não queria-nos fugir, mas tinha que ser assim, eu queria que o telefone tocasse, para mim falar horas e horas horas, mas nada, você já estava longe de mim, é estava por chegar, só não queria que chegasse tal hora desprevenida, os cavalheiros de aço queriam achar-nos tinha-nos que fugir, cada qual para um canto, para não haver escravidão, voltar nessas malditas linhas do medo, que atravessava o mundo e se espalhava pela terra de ninguém, esse mar de sangue escorria pela minha pele, e a cada segundo eu pensava cada vez mais aonde você estava, se encontrou algo, se voltaria, se te veria, os cavaleiros estavam a me encontrar e a encontrar você, uma guerrilha corria atrás de mim, e só escutava os meu batimentos, aonde uma ideia encontrava a outra, aonde meus pensamentos procurava refugio, e enfim, a descoberta foi posta em si, esse era os últimos dias, e resolvi voltar.
No meio daquela estrada asfaltada, vinha os cavalheiros de aço, e mais do que previa , eles estavam em chamas, as cruzadas começaram, o inferno subiu a terra na verdade aonde ela já residia só que sem dimensões, cada vez mais envolvida no pecado a Terra estava, essa Terra já não era de ninguém, a anarquia estava ausente, nem ela tinha mais razão, pois surgiu um dono, ou dois, dois anjos, um anjo Caído que resolveu esquecer que mentir para si mesmo, é sempre a pior mentira!!! E outro anjo que de tão belo não estava há aparecer... E assim, todas as almas caíram de uma única só vez, a Terra sofreu um imenso impacto de almas, ela se esticou, poucos estavam vivo, em carne e osso, a minha procura era por você, os cavalheiros perseguiam meus rastros, quando finalmente te avistei, no meio de toda aquela confusão gritante comecei a lhe chamar e você virou para mim, tentei me aproximar, mas você estava distante de mim mas perto de minha alma, eu agarrei suas mãos, mas senti que algo me queimava, sim era eles, aqueles malditos cavalheiros me arrastaram, me levaram aquela masmorra, era cheia de quadros cobertos, e muita poeira, quando puxei aqueles panos, lá estavam fotos de uma época abstrata, governantes parecidos tanto amim quanto a você, governantes do céu e do inferno, das melhores forças, fotos de nossas famílias, é de nossos ancestrais, o sangue corria em nossas veias , e a destruição de cada geração que nos levava a ser-nos os poderosos, a quem tanto odiávamos... Foi assim, voltaram a me pegar pela nuca, e me por contra a parede e eu sem reação, a feição pálida e abstrata, os cabelos negros caídos sobre a pele que jazia pálida, e os olhos mel que faiscavam sobre os cavalheiros eles já não eram mais humanos, e nem mortos, e eles não queimavam eles eram belos como a mais bela rosa que estava em frente, sim estava delirando, me mostraram uma carta, e minha letra estava lá, assim como a de meu amado... Dizia que naquele dia, era para subirem a terra e nos levar novamente ao reinado, e que governaria-nos o mundo. e toda aquela pequena armadilha para o superior que armamos ... Me deram a coroa, e disseram, crie novamente a coragem e mate. Eu matei, matei a quem cumpriu as minhas regras, de outra geração, e matei, matei quem eu menos queria que vivesse. Meu amor estava ao meu lado, e reinamos naquela maldita Terra, e nossos cavalheiros continuaram a luta eterna pois assim eles queriam que acontecesse, é eu deixei eles sorrindo para mim sorrir também, e foram a luta enquanto eu e meu amado curtimos os únicos dias, e os últimos.

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