domingo, 30 de outubro de 2011

Fúria.

Mesmo ao longe eu podia avistar, sim, aquela pele maravilhosa, e os olhares evolventes... Naquele fim de tarde eu podia sentir, claro aquela multidão vinha para sentir os clamores dos fracos, e comemorar cem anos de libertação. Eu decidia se iria, ou deixaria para lá, por mais que eu quisesse ninguém percebia, que mesmo se o sangue corresse não iria mudar nada para mim, e aqueles malditos cem anos me fazia lembrar, sim lembrar dos sorrisos que eu vi quando eu fui a perceber, eu não era como os outros. Eu desejava poder arrancar as cabeças, e beber daquele sangue. Mas sim havia uma força maior, o meu único amor, que foi o que me restou diante de tanto sofrimento, eu queria viver aquilo tudo mas, a única coisa que eu não queria era sentir medo pois aquilo me feria profundamente. Naqueles últimos minutos, os mais longos, resolvi te ligar, você parecia não querer falar comigo, eu já estava a enlouquecer, parecia um fato consumado, no último toque : Alô?! Oi, amor! Aquilo me fez suspirar, umedeci meus lábios... cheguei próximo a janela, você ecoava um som estranho, perguntei se estava tudo bem, e você me respondeu que sim, e que estava a caminho, dei outro suspiro. Desliguei o celular, fui no banheiro e apoiei meus braços na ia, olhei novamente pela janela e vi aquela multidão de vermelha, coloquei uma calça jeans rasgada, e uma blusa desfiada, desci a escadaria e me infiltrei na multidão, meus pensamentos só estavam em um lugar... Me colocaram uma apa vermelha e puxei um terço. Podia sentir minha gengiva formigar, eu sentia gosto de sangue. parecia que meu corpo clamava, ao chegar próximo ao altar, tomei comprimidos e ao longe avistei a minha divindade, o meu amor. olhei no celular havia uma mensagem me avisando é a hora,cheguei. A pessoas em perguntava você não está feliz, veja somos nós, simplesmente abaixei a cabeça. Eu sabia apenas de uma coisa, aquilo não era coisa de se fazer, e aquilo não era um líder. Ao ver o seu sinal, apressei meus pequenos passos e subi atras do ponto celestial... peguei o jogo de facas de prata que estava numa caixa abaixo do ponto, havia um bilhete, você faz a escolha. Ele estava a minha frente chamando a população, fizera um sinal. Eu o apunhalei pelas costas e o segurei, passei a faca em seu punho, uma lágrima se quer não escorreu. Cheguei próximo ao auto-falante e enchi a boca de fúria e falei, disse toda a verdade e acabei com: Conheça o seu verdadeiro passado para desvendar o seu presente, lhe decapitei a cabeça, e a chutei para a multidão. Os seres me comeram com os olhos, e me passaram as algemas, uma semana depois fui solta,e fui a espera de meu grande amor, para passar mais uma tarde ao olhar falsas estrelas.


Eu só não sei se isso foi real, se era noite ou dia, sei que era tarde, e que eu não conseguia olhar para os lados sem ver você, você está comigo?
Eu te mando beijos, e peço por você, eu só sei viver por ti, e o meu presente-passado-futuro sofre, o amor mais sofrido e diagnosticado, antes era lindo sofrer por amor, hoje virou filmes, e é um pesadelo, e eu não sofro pelo seu amor, eu vivo por ele, e eu gosto de poder te ver como meu único repouso. Me leva para sua casa e me repouse em seu recinto,me torne somente sua ?

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