terça-feira, 23 de agosto de 2011

O dilema entre a lua, e sua pele ( sem existência )

A noite caía e meu corpo se entorpecia diante de tanta fraqueza que mais parecia uma vontade, que muitas vezes se tornava uma frenesi... A saudade era tanta e as cores eram todas vibrantes e ao mesmo tempo apagadas, e depois de longas conversas logo pude notar a minha alma filosofa que lhe cercava de beijos e vitórias, me jazia a falta e que me completava a angustia com as saudades, os erros que permaneciam em linha torta, me descrevia com uma audácia e com tal compaixão que me fazia ama-lo mais ainda, os olhares se cruzavam naquela tarde que já se fazia de noite, a lua de um lado pávida e clara, e o fim do por do sol que caia no mar e abrangia mil sorrisos de pessoas fúteis e incompletas, o meu conhecimento me julgava naquele instante, as mãos se apertando, e braços se cruzando, a terra completava nossos movimentos e a brisa fria e com o cheiro de chuva junto ao mar contradizia nossa linda e grotesca vitória, eramos importantes para o mundo, o céu escurecia, e as nuvens não deixava o luar comparecer, e as estrelas já não existiam diante de tantas nuvens encharcadas, a que saudade do sol que se punha e o céu limpo, logo vinha os ventos, e nossos corpos em tal sintonia que não queria atrapalhar aquele momento que a tanto tempo esperava, as roupas caídas sobre à areia branquinha e limpa, a praia estava deserta, somente duas almas que já estavam se tornando muito importantes, era uma relação relativa, aonde dois corpos se correspondiam e se enlouqueciam, a cada instante ia se intensificando e as nuvens caiam sobre nossa cabeça, a cada locomoção das nuvens os raios lunares acertavam seu corpo que penetrava ao meu, a pele rígida se destacava a cada fresta de luz que se estendia e esticavam nossas peles, a lua lhe deixava ainda mais belo, e isso me exitava, isso lhe enlouquecia, os instantes se tonaram constantes, e estava-nos a frente de um batalhão de partículas que pareciam estar paradas mas todos sabem que isso é uma ilusão sabemos que não existe, tudo esta em contante vibração e em constante movimento, eu só queria que esse movimento fosse visível, meus olhos não podem fazer algo jazer fogo.
Meus olhos fitavam aquela bela pele, e aqueles cabelos que caiam sobre mim, o lábios se encontravam constantemente, e beijos escorriam pela nuca, e tudo era mágico assim como aquele dilema entre a lua e sua pele, não sabia o que era mais belo, você claramente. Mas mesmo aquela chuva, não deixava-nos apagar aquilo tudo, a noite já caia e os corpos não se desconectavam, as almas interligadas e atacadas, eu sentia a sua imensa pressão, que me fazia ficar tremula de prazer, e que me fazia enlouquecer, não havia mais saudades, mais se que se me deixasse eu no mesmo instante sentiria breves saudades, e eu ficaria fula de tanta raiva, mais mesmo assim amando-o, adoraria explodir suas lembranças para não querer ir para sua casa, iria ficar comigo por toda essa eternidade, e logo após tanto prazer e magia que me fazia jazer de prazer, e fomos andando pela areia , e sentindo as gotas nos corpos, e as mãos andavam dadas, e os olhos não se deslocavam, e eu amava aquele momento , e saimos atoa por ai. Milhões de beijos escorriam pelos corpos, e se encontravam em constantes partidas de loucuras , sua vinda era explendida, e sua partida melancólica e cheia de saudades.

Um comentário:

  1. DO MAR

    Ao verbo amar!
    Do céu azul...
    O Oceano das Paixões...
    Das areias os colchões.
    Da cor mais bela...
    O bronzeado!
    Dos corpos nus...
    A estrelas sem fim.
    Onde a lua!
    Tem a cor do marfim...
    Do sexo!
    A contemplação...
    Corpos ardentes...
    Noites salientes!
    No verão!A pele em explosão...
    Do tesão!
    Do desejo ardente...
    Passando as mãos!
    Em seu corpo quente...
    Gemendo de prazer!
    Mais uma noite sem fim...
    Olhos vendados!
    Onde mar e céu!
    Se misturam...
    No infinito!
    Sem conflitos...
    Sem sentimentos de culpa.
    Homem e Mulher!
    Em tempos de harmonia...
    Delírios de verão...
    Em tempo de estação.

    (Autor:Rubens Rosas Júnior)

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