segunda-feira, 7 de maio de 2012


Manhã de sol, um dia pleno e reluzente... Coisas simples mal observadas, adquiridas, tempo insolente que invade varandas calmas e reluzentes, taças de cristal, dias que merecem vinhos apreciados conducentes, que envolva dias assim, propositais e revelantes, pena que sempre, é um tempo longo, longo o bastante para desistirem, mas para mim não querer-lhe deixar partir, mudam as estações, necessário e são, cada coisa, tão em si, pasma de felicidade, linhas obscuras descrever formosos poemas, insanidades pelo mundo, dançam e cobre de luz, há sombras de leito mágico, perder o esquema de como as flores crescer, vivem e morrem ali, intactas, possessivas de seus espaço, mas solidárias, únicas exemplares de cortesia e paixão... Registros de uma noite, um vulcão, modéstia parte, havia muito a se espelhar, ao lembrar daquela cena, sofá na espreita, o som ligado, em rock n' roll all night, claro, kiss, a vontade de lhe explorar era intensa, de fazer você algo que fosse meu, entusiasta, a parte que me lembro era de lhe puxar, para o sofá, e lhe jogar pra cima de mim, de desejar seus beijos, suas mãos, depois já estar no quarto e voltar a sala, com rendas e malha fina, caída sobre o corpo, levemente traduzida em traços finos, vontade intensa, avassaladora, e respectiva estrondosa, beijos e beijos, caricias e caricias, a parede não servia pra apoio, a estante era um passo para a felicidade, encostávamos lá, tudo era extremo e se abalava com facilidade, espelhos quebrados pelos chão, a sua boca explorava meu corpo, o silêncio conduzia o local, pois não podia ser escandaloso, insano, levemente delicado, selvagem, querido amigo, por que me alucinou tanto, e depois saiu assim? De escanteio, há quanta magia entusiasta, leve controle a que eu lhe prendia, tático controle, que eu perdeste pra uma doença, será que eu estará feliz com a situação? Será que eu carregaste um peso abaixo as costela? Muitos sorririam, será que eu não penso mais por mim, e sim por outros meios que me conduzam a hipocrisia, achei que nem era nada, mas eu sei que levo cada parte de meus casos e acasos, no lado do peito, ou nas lembranças, jovens lembranças inexistentes, tempo feliz, que nunca existe, nada existe, para que existir, eu simplesmente o levo comigo.

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