terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Sabor, é a razão.

Eu irei decepar minha mente, e dar-lhe ela para você, e o que você me cederá em troca?
Um toque mágico da minha dor, e uma longa derrota, uma voz rouca para lhe sussurrar de madrugada com um toque feroz de raiva que saíra pelos meus olhos e escorreram pela sua carne, um exitante calmante, não há paz...
Toda noite irei lhe visitar, morder seu pescoço e provar de seu veneno, com uma canção de ódio, uma busca continua por você. Posso lhe ceder mais de mim também, agindo ambos pelo extinto, provando desta constituição de paixão e raiva, para mim, mais um grande amor, para você o seu maior bem, para nós não passa de uma brincadeira, aonde nós estamos jogando, você com meu corpo e eu com o seu, uma arma perigosa para essa nação, um ronrono sai do seu peito, um chiado me devasta é um enorme prazer compartilhar este cheiro com você...
Morder, sua carne tem o sabor do qual preciso, tem o sabor do meu pecado, o sabor que posso me satisfazer, suas mãos são tão práticas e observadoras que me deixam atenta, sua pele é quão macia quanto uma seda, e a melhor parte não me dá gastura.
Um terrível som ecoava pelas escadas do prédio, sim uma guerra estava ocorrendo entre nossos corpos, eles não poderiam se ver sós. Um com a vontade do outro uma complementação que satisfazia os polos, e que dava razão para toda a existência do mundo, será que era tão fácil assim achar uma razão? Não, era impossível ser isto, eu poderia notar em seus olhos mar, eu poderia notar como o mundo se comportará depois de nossos encontros, a sua voz me encanta, o tom básico da harmonia de cordas vocais, exato, uma farsa não humana, sim já teríamos sido humanos comuns mais não depois daquela noite em que descobrimos a razão de todo os pressentimentos daquele povo que não desejava que isso se torna-se real, pois saberiam que daria merda.
A nossa única razão é o sabor, é o sentimento...Depois que isso ocorreu nada mais importa.


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