segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia Cinza.

Os dias são tão cinzas quanto a minha saudade, e eu me levo num rítimo continua, é seria um tanto quanto trágico eu não aprender a recitar as minhas própias palavras, e escrever sem olhar para o céu. Bom , minhas próprias palavras sempre são faladas, mas escrever sem olhar para o céu, ou sem arranjar uma inspiração como tal inspiração seria impossível, eu tenho vários tipos de inspiração, tenho até as que me deixam sem ar, uma delas é o meu imenso amor, que corre em ainda úteis, as minhas fracas veias, e ainda sim consigo achar força para persistir em tão fáceis e medíocres frases que marcam as vidas de pessoas em que nunca ouvi falar.É bom saber que existo para muitas pessoas, que não sou mais uma alma apagada assim , todos pensamos, mas serás que não somos os pagãos dessa terra vaga ? Ainda existem as ligações que me fazem pensar, para quantas pessoas sou alguém especial, eu tenho medo, não bem um medo, mas um certo receio de magoar a pessoas, esse receio vem de coisas já vividas que por si só acabam voltando, e ainda sim eu saio na rua e sou olhada como a intrusa, pois não é comum sair a rua, e ver uma guria com cabelo bagunçado, boca vermelha sangue, olhos mel , com tintura preta, pele clara, braceletes, tênis, calça agarrada, camisa esgarçada, mochila, caveiras, sentada com as pernas abertas , tomando cerveja , vendo futebol, e esculhambando a socialight . E ainda sim , neste dia cinza de tanta saudade sua, irei mais uma vez para rua, a sua caça, procurando suas mordidas.

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